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Como não deixar tudo pela metade

Se você começa com entusiasmo mas nunca alcança seus objetivos, saiba...

"Sempre quis ter tempo para fazer cursos que me interessavam. Quando meus filhos cresceram pensei: agora é sério, vou recuperar o tempo perdido e retomar o que ficou para trás. Mas, não sei bem por que não consigo chegar ao fim do caminho com nenhum deles. Foi assim com o curso de inglês, o de culinária, satrologia e até com o de pintura, para o qual eu tenho tanta vocação. Acho que ainda não encontrei o que eu quero..." Isso ocorre com muitas mulheres que iniciam uma atividade com entusiasmo e algum tempo depois a abandonam. A razão é praticamente a mesma.

Por causa da família, filhos, colocam os ideais em segundo plano. Sentem-se culpadas e de uma hora para outra, resolvem abraçar o mundo, num curto espaço de tempo.

A primeira refexção a fazer, nesse caso, é repensar o assunto, pois a vontade de se desenvolver potencialmente leva a mulher a "testar sua capacidade" em diferentes caminhos, sem com isso avaliar o seu real objetivo. Isso ocorre, quando os filhos são pequenos e quase não sobra tempo para ela se informar ou aperfeiçoar os estudos.

Mais tarde, surgem as necessidades e as disponibilidades. Porém, de maneira desordenada, dificultando uma escolha correta. Há muitos casos em que a mulher é levada a buscar uma atividade só para ela preencher um vazio e uma sensação de inutilidade, acentuados com o crescimento dos filhos e a sua consequente independência. Quando isso acontece é provável que qualquer curso ou atividade que decida fazer sem vontade a destimule e ela acabe desistindo muitas vezes, antes mesmo de começar. Lembre-se que exixtem outras formas, igualmente válidas, de alcançar seus propósitos. Veja algumas dicas que podem ajudá-la a optar por uma ocupação racional e gratificante. Você vai se sentir bem melhor:

Se você está passando ou já passou por essa síndrome de indefinição, não se desespere. Afinal, esse problema pode atingir qualquer pessoa.
Só para você saber, os sintomas são estes: desânimo, falta de motivação, impaciência ou apatia generalizada.
A crise existe e é natural, mas é preciso tomar cuidado para não afetar a sua estrutura familiar.
Acredite no seu potencial e nas futuras perspectivas de vida. Esse é o passo fundamental.
Seja otimista e reflita sobre o que pretende fazer concretamente.
Não disfarce sua rotina de vida, fazendo um curso por fazer. Pense em alguma coisa que você realmente goste.
Qualquer meta é válida, desde que responda às suas reais necessidades, mesmo que a curto prazo você não sinta resultados concretos.
Tente descobrir quais são as suas aptidões, através de um teste vocacional ou trocando idéias com amigos.
Leve a sério um projeto mesmo que isso signifique alguns sacrifícios temporários.
Não sabote as suas decisões com desculpas infundadas.
Aprenda a se valorizar e a pensar positivamente, com frases do tipo: eu posso, eu consigo ou eu tenho força de vontade.
Planeje sua vida de modo a fazer uma coisa de cada vez.
Uma vez claros os objetivos, será mais fácil descobrir os meios para atingi-los.