De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), este é o mês de fevereiro mais quente dos últimos 50 anos. Em dias de forte calor, os médicos alertam para a necessidade permanente de hidratação. Entre as principais vítimas das altas temperaturas, quem já passou dos 60 anos, deve redobrar o cuidado.
Um estudo realizado pela Universidade de Ottawa, Canadá, e publicado na revista científica Canadian Medical Association Journal revelou que a faixa etária com mais de 60 é a mais vulnerável às fortes ondas de calor. Segundo os pesquisadores, o índice de morte em idosos pode aumentar de 82% a 92% do que a média nesta faixa etária. Ainda de acordo com o estudo, os idosos levam mais tempo para se recuperar de uma desidratação, em relação a pessoas mais jovens.
De acordo com a geriatra Vilma Câmara, da Universidade Federal Fluminense (UFF), os idosos têm mais predisposição a sofrerem com o calor devido ao hábito de ingerir pouco líquido. “Pessoas de mais idade não sentem tanta sede quanto as mais jovens e, consequentemente, acabam ingerindo menos líquido do que o necessário. Além disso, eles se exercitam menos, outro fator que dificulta a hidratação nessa faixa etária”, explica ela.
Os números confirmam, dias quentes virão pela frente. Segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), a temperatura média na Região Centro-Oeste, Norte e Nordeste, até março, será de 34ºC. De acordo com as previsões climáticas realizadas pelo CPETC, a temperatura máxima deve variar entre 28 e 34ºC na Região Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Já no Sul e no Sudeste, as máximas podem variar 24ºC e 32 ºC durante os meses de Janeiro, Fevereiro e Março.
Se para idosos saudáveis o calor é perigoso, para aqueles que sofrem de doenças cardiovasculares e respiratórias, por exemplo, o risco é ainda maior. “Para quem não sofre com problemas de saúde, as altas temperaturas não chegam a causar tantos danos quanto nos doentes. Isso ocorre porque aqueles mais saudáveis são os que mais se cuidam, e assim, acabam se hidratando mais. Os familiares que convivem com idosos debilitados devem manter controle rigoroso”, recomenda Vilma.
É hora de fazer muitas pausas para a ingestão de líquidos. "Todos nós temos em nosso organismo substâncias metabólicas importantes, como o cálcio, o sódio, o potássio e o magnésio. Porém, nos idosos, o reservatório dessas substâncias é menor, o que aumenta a necessidade de reposição. É preciso beber, pelos menos, de seis a oito copos por dia”, aconselha a geriatra. A lista de precauções inclui ainda controlar a pressão arterial, evitar a longa exposição ao sol e dar preferência a roupas mais leves.
Um estudo realizado pela Universidade de Ottawa, Canadá, e publicado na revista científica Canadian Medical Association Journal revelou que a faixa etária com mais de 60 é a mais vulnerável às fortes ondas de calor. Segundo os pesquisadores, o índice de morte em idosos pode aumentar de 82% a 92% do que a média nesta faixa etária. Ainda de acordo com o estudo, os idosos levam mais tempo para se recuperar de uma desidratação, em relação a pessoas mais jovens.
De acordo com a geriatra Vilma Câmara, da Universidade Federal Fluminense (UFF), os idosos têm mais predisposição a sofrerem com o calor devido ao hábito de ingerir pouco líquido. “Pessoas de mais idade não sentem tanta sede quanto as mais jovens e, consequentemente, acabam ingerindo menos líquido do que o necessário. Além disso, eles se exercitam menos, outro fator que dificulta a hidratação nessa faixa etária”, explica ela.
Os números confirmam, dias quentes virão pela frente. Segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), a temperatura média na Região Centro-Oeste, Norte e Nordeste, até março, será de 34ºC. De acordo com as previsões climáticas realizadas pelo CPETC, a temperatura máxima deve variar entre 28 e 34ºC na Região Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Já no Sul e no Sudeste, as máximas podem variar 24ºC e 32 ºC durante os meses de Janeiro, Fevereiro e Março.
Se para idosos saudáveis o calor é perigoso, para aqueles que sofrem de doenças cardiovasculares e respiratórias, por exemplo, o risco é ainda maior. “Para quem não sofre com problemas de saúde, as altas temperaturas não chegam a causar tantos danos quanto nos doentes. Isso ocorre porque aqueles mais saudáveis são os que mais se cuidam, e assim, acabam se hidratando mais. Os familiares que convivem com idosos debilitados devem manter controle rigoroso”, recomenda Vilma.
É hora de fazer muitas pausas para a ingestão de líquidos. "Todos nós temos em nosso organismo substâncias metabólicas importantes, como o cálcio, o sódio, o potássio e o magnésio. Porém, nos idosos, o reservatório dessas substâncias é menor, o que aumenta a necessidade de reposição. É preciso beber, pelos menos, de seis a oito copos por dia”, aconselha a geriatra. A lista de precauções inclui ainda controlar a pressão arterial, evitar a longa exposição ao sol e dar preferência a roupas mais leves.
http://www.senado.gov.br/portaldoservidor/jornal/Jornal113/saude_idosos_calor.aspx
Fonte: www.maisde50.com.br - Por Maria Fernanda Schardong
Imagem: www.grandefm.com.br/midia/696/696/bebendo-agua-g-20091003.jpgATENÇÃO: A responsabilidade deste artigo é exclusiva de seu respectivo autor (fonte).
