14:08

Valorize a ÁGUA

Você tem o triste hábito de lavar calçadas com a agua potável? Já pensou que, na maioria das vezes, é por preguiça de pegar numa vassoura?

É daqueles que toma banhos demorados ?
Já pensou em construir, em sua casa, um local para reaproveitamento da água do banho para utilizar nas descargas e em outras atividades que dispensem a utilização da água tratada?
Podemos, ainda, pensar no futuro de nossos filhos, netos, bisnetos... O que eles colherão no futuro, NÓS estamos plantando HOJE!
Àqueles que tem condições de interação, objetivando a melhoria da sociedade futura, pedimos que atuem nesta direção.
Àqueles que não possuem meios de interferir politicamente pedimos que participem economizando e espalhando esta idéia!
Afinal, dizer que "não pode fazer nada", é absolutamente impossivel para a nossa realidade!
VALORIZE A ÁGUA!
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21:59

O homem torna-se tudo ou nada, conforme a educação que recebe

'Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível'
Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'.

Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro.
Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.
Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.
Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'.

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.

'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme.
Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café.
Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto.
Só que não tinha caneca.
Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles.
Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço.
Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta.
E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.
Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins.
Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo.
No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou.
Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.
Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida.
Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.
Eu tive uma sensação muito ruim.
O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado.
Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de um mês trabalhando como gari?

Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis.
Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro.
É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.
Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.
Esses homens hoje são meus amigos.
Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias.
Mudei.
Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.
Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome.
São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
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13:02

O segredo é ter atitude!

Lucas é o tipo de cara que você  gostaria de conhecer.
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo  de positivo para dizer.

Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a  resposta seria logo:
"Ah.. Se melhorar, estraga".
Ele era um gerente especial em um restaurante, pois  seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Lucas  estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia  lhe perguntei:
"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".
"Como faz isso" ?

Ele me respondeu:
"A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":
"Lucas, você tem duas escolhas hoje:
Pode ficar de bom humor ou de mau humor.
Eu escolho ficar de bom humor".

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher  bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.
Eu escolho aprender algo.
Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar  a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
Certo, mas não é fácil - argumentei.
É fácil sim, disse-me Lucas.
A vida é feita de escolhas.
Quando você examina a fundo, toda situação sempre  oferece escolha.
Você escolhe como reagir às situações.
Você escolhe como as pessoas afetarão o seu  humor.
É sua a escolha de como viver sua vida.
Eu pensei sobre o que o Lucas disse e sempre lembrava  dele quando fazia  uma escolha.
Anos mais tarde, soube que Lucas um dia cometera um  erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã.
Foi rendido por assaltantes.
Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão  tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.
Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e  levado para um hospital...

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de  tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.
Encontrei Lucas mais ou menos por acaso.
Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
"Se melhorar, estraga".
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
"Quer ver minhas cicatrizes"?
Recusei ver seus ferimentos,  mas  perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do  assalto.
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter  trancado a porta de trás, respondeu.
Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei  que tinha duas escolhas:
"Poderia viver ou morrer".
"Escolhi viver"!
Você não estava com medo? Perguntei.
"Os para-médicos foram ótimos".
" Eles me diziam que tudo ia dar certo e  que ia ficar bom".
"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a  expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado".
Em seus lábios eu lia:
"Esse aí já era".
Decidi então que tinha que fazer algo.
O que fez ? Perguntei..
Bem. Havia uma enfermeira que fazia muitas  perguntas.
Perguntou-me se eu era
alérgico a alguma coisa.
Eu respondi: "sim".
Todos pararam para ouvir a minha resposta.
Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!
Entre risadas lhes disse:
"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um  ser vivo, não como um morto".
Lucas sobreviveu graças à persistência dos médicos...  mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.
E com isso, aprendi que todos os dias, não importa  como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.
Afinal de contas,
"O SEGREDO É TER ATITUDE".
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